Um panorama do design como processo de planejamento empresarial
As empresas que buscam maior competitividade procuram analisar os cenários de mercado, anseios dos clientes e os âmbitos econômicos para definir suas estratégias de atuação. Porém, nem sempre consideram que o design é fundamental para o processo de diferenciação, pois trata da forma como um produto ou serviço se tornará tangível.
Para deixar mais claro, ilustraremos o caso sob a ótica de diversos setores do mercado:
Uma indústria farmacêutica deseja introduzir um novo medicamento fitoterápico no mercado. Sua estratégia prevê atingir os clientes no atacado – farmácias – e no varejo – os clientes finais. Por meio do emprego estratégico do design, pode-se desenvolver ações de lançamento do produto ao atacadista, veicular promoções no ponto de venda e elaborar informativos contendo os diferenciais do produto para auxiliar o farmacêutico. Para o cliente final, pode-se desenvolver material informativo impresso e eletrônico como hotsites, revistas digitais, material promocional, etc.
Já no comércio, uma empresa de revenda de perfumes deseja expandir sua base de parceiras e otimizar o tempo dos pedidos. Deste modo, o design, aliado à tecnologia, pode criar uma extranet dentro do site institucional de modo a gerenciar os pedidos de produtos. Numa instância maior, pode-se inclusive criar toda uma solução para gerenciamento dos pedidos, posição do status atual, etc.
Na área de serviços, tomamos como exemplo uma escola. Com base na vontade dos pais de conhecer melhor o dia-a-dia dos seus filhos e seu aprendizado, pode-se desenvolver uma série de soluções, como um álbum digital entregue em CDROM ou um website relatando suas atividades.
As sugestões anteriores baseiam-se em experiências de mercado e foram criadas após detectar as reais demandas dos clientes. Assim sendo, cada solução é única e atinge os melhores resultados quando o design é adotado de maneira estratégica.
[Original para a ANAUÊ Design Estratégico]